1º. Momento –Uma garantia de Perdão - Lc. 23.34a
Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa
Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa
É digno de nota como Jesus na cruz contrariou completamente o comportamento dos que foram condenados à morte junto a ele. Pois, é este um momento em que o homem pensa somente em si próprio.
Mas, quando se aproximou a hora da sentença, Jesus, crucificado, pensou nos outros que estavam ao seu lado.
Mas, quando se aproximou a hora da sentença, Jesus, crucificado, pensou nos outros que estavam ao seu lado.
DESENVOLVIMENTO
Nos sete brados da cruz, podemos observar como Cristo, crucificado, preocupou-se com os outros.
Um brado por perdão: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).
Jesus já tinha passado pela agonia do Getsêmani,
onde colheu os espinhos da dor e sofrimentos do inferno; nunca um ser humano experimentou um sofrimento semelhante a esse que Jesus sofreu no Getsêmani.
Jardim do Getsemane |
O cálice que ele por duas vezes pediu ao pai que se possível passasse dele, mas que, contudo fosse feita a sua vontade; o sentido deste cálice mencionado, não é fácil de ser compreendido, pois, nenhum ser humano sabe o que significa enfrentar a ira divina. O cálice do amargor de Deus estava para ser bebido pelo Redentor.
Na última paragem, em sua longa caminhada
desde a eternidade até o Gólgota – quando ele se lembrou da glória passada, conforme Jo 17.5 – “A glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” e Tt 1.2; 1Pe 1.9-11, 18-20.
Caminho do Gólgota |
desde a eternidade até o Gólgota – quando ele se lembrou da glória passada, conforme Jo 17.5 – “A glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” e Tt 1.2; 1Pe 1.9-11, 18-20.
Em seu ministério, Jesus sempre perdoava os pecados dos que precisavam de perdão (Mc 2.1-12). Na cruz Jesus se recusou exercer essa prerrogativa divina; pediu ao Pai que fizesse o que ele havia feito em seu ministério – perdoar pecados, uma vez sacrificado como Cordeiro de Deus, ele sem dúvida era Deus, mas, recusou-se assumir papel de divindade. Jesus era verdadeiramente Deus, mas escolheu suspender seus direitos divinos; tal foi a sua identificação conosco.
Neste brado, Jesus chama Deus de Pai (Lc 23.34). Tornando a chamar Deus de Pai, outra vez, no último suspiro “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Mas quando estava em grande agonia bradou: “....Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15.34b). Esse foi o seu momento mais sombrio, e teve repercussão até na natureza; a luz do sol foi interrompida. Naquele momento, Jesus sentiu todo o castigo dos nossos pecados (Is 53.5b), e o Pai retirou dele a sua abençoada presença.
Meu Pai, se é possível, deixa que este calice passe de mim... |
Ele podia chamar Deus de Pai enquanto era tratado injustamente; mas quando o castigo dos nossos pecados caiu sobre ele, Jesus bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Lc 23.46).
Será que os líderes que condenaram a Jesus ignoravam o crime que estavam cometendo? Certamente, não.! Judas sabia que havia traído o amigo;
Pilatos sabia que havia condenado um homem inocente;
Pilatos sabia que havia condenado um homem inocente;
O Sinédrio sabia que havia subornado testemunhas falsas para sustentar as acusações. Nenhum deles ignorava os crimes dos quais eram culpados, mas ignoravam a monstruosidade de seus crimes, por alguma razão. Não sabiam no entanto, que estavam crucificando o Filho de Deus, assim Paulo concordou (1 Co 2.8).
O crime daqueles homens que crucificaram a Jesus era muito maior do que podiam imaginar, devido ao valor infinito daquele a quem condenaram. Estavam conscientes do que haviam feito, mas não de tudo que haviam feito.
Pecado deliberado é pecado por ignorância.
No Antigo Testamento o pecado era punido com a morte (Nm 15.30). Já o pecado por ignorância, isto é, sem intenção, era necessário que o transgressor levasse ao Senhor, um carneiro do rebanho para ser oferecido pela culpa (Lv 5.15). A postura do coração e o nível de conhecimento são levados em conta por Deus. Mesmo os pecados por ignorância, precisam do perdão de Deus (Hb 2.2-4).
CONCLUSÃO
No Antigo Testamento o pecado era punido com a morte (Nm 15.30). Já o pecado por ignorância, isto é, sem intenção, era necessário que o transgressor levasse ao Senhor, um carneiro do rebanho para ser oferecido pela culpa (Lv 5.15). A postura do coração e o nível de conhecimento são levados em conta por Deus. Mesmo os pecados por ignorância, precisam do perdão de Deus (Hb 2.2-4).
CONCLUSÃO
A resposta da oração de Jesus: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”, foi respondida por Deus.
Jesus orou para que sua morte fosse eficaz para quem devia ser.
Alguns soldados presentes ao pé da cruz foram perdoados.
Jesus orou para que sua morte fosse eficaz para quem devia ser.
Alguns soldados presentes ao pé da cruz foram perdoados.
O centurião, que provavelmente era o responsável pelo suplício da cruz, ficou profundamente perturbado com a escuridão, o terremoto e a ruptura do véu do templo; posicionando-se contra a opinião popular, exclamou: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mt 27.54).
Muitos que pediram que ele fosse crucificado,
viram o seu sangue sendo derramado, e diziam: “o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”; foram perdoados (Mt 27.25).
viram o seu sangue sendo derramado, e diziam: “o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”; foram perdoados (Mt 27.25).
O apóstolo Pedro acreditava que as pessoas que crucificaram a Jesus, ignoravam a total extensão da própria culpa. Assim falou Pedro: “Vocês mataram o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. Vocês irmãos, agiram por ignorância, bem como os vossos líderes” (At 3.15-17).
E depois desse sermão quase cinco mil homens aceitaram a mensagem da cruz (At 4); e ainda grande número de Sacerdotes confessavam a Jesus como Senhor (At 6.7); tudo isto em resposta às orações de Jesus.
Obs: Aguardem o 2º Momento – “Uma garantia de descanso”.
Apaz do Senhor Pastor...Deus Abençoe...esse estudo dos Sete Momentos...foi profundo...nunca vi um igual a esse...Fica Na Paz...coloca um Estudo ai sobre o Arrebatamento da Igreja
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