sábado, 30 de julho de 2011

VÍDEO DA LIÇÃO 05 EBD-CPAD - O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA-31.07.2011

Lição 05 EBD-CPAD: O Reino de Deus através da  Igreja  31.07.2011
Leitura Bíblica em Classe:
Lucas 17.20,21: Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45

OBJETIVOS:
1. Reconhecer que a Igreja de Cristo representa o Reino de Deus no mundo.
2. Compreender que o Reino de Deus está presente na Igreja.
Conscientizar-se de que fomos chamados para ser servos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

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Lição 05 de 31.07.2011 - 3º. Trimestre EBD-CPAD - Jovens e Adultos

O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA

Lucas 17.20,21; Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45
               
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Reconhecer que a Igreja de Cristo representa o Reino de Deus no Mundo
  2. Compreender que o Reino de Deus está presente na Igreja
  3. Conscientizar-se de que fomos chamados para ser servos
           
APRESENTAÇÃO
O Evangelista Lucas nos mostra como um dia, os fariseus se aproximaram de Jesus e o interrogaram sobre quando havia de vir o Reino de Deus. O Senhor Jesus respondeu-lhe e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão ei-lo aqui ou ei-lo ali; porque eis que o Reino de Deus está entre vós.
Na atualidade o representante legítimo do Reino de Deus na Terra é a Igreja. Em seu ministério, Jesus organizou e preparou um grupo de pessoas para que saíssem e proclamassem a mensagem do Reino de Deus.

DESENVOLVIMENTO
O Reino de Deus na Atualidade: O Reino de Deus é a Obra Redentora de Deus, ativa na História para derrota de seus inimigos e trazer aos homens, na presente Era, as bênçãos do Reino futuro através da Igreja.
Não se pode negar que Jesus ofereceu o Reino à nação de Israel. Quando ele enviou seus discípulos na primeira Missão Evangelística, disse-lhes: Não vão para os gentios, “...mas ide,  antes, ás ovelhas perdidas da Casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebeste, de graça dai” (Mt 10.6-8).

Foi neste contexto que Jesus repreendeu uma mulher Cananéia com estas palavras: “...Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da Casa de Israel” (Mt 15.24);
Mesmo quando os judeus rejeitaram o Messias e o Reino –  pois Deus escolheu Israel e prometeu as bênção do Reino á nação; o Reino era deles por direito de eleição, história e herança.
Por isso, no início do seu ministério, o Senhor Jesus se dirigiu a eles; e ofereceu-lhes o que havia sido prometido.
Então, quando Israel rejeitou o Reino e as bênçãos que seriam deles, essas bênçãos foram concedidas àqueles que aceitam o Senhor Jesus Cristo – como seu único e suficiente Salvador. “Veio para os que eram seus, e os seus não o receberam, mas a todos quanto o receberam deu-lhes o poder de serem Filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (Jo 1.11,12).

A Era da Lei e dos Profetas terminou com João Batista, e desde essa época, o Reino dos Céus ou Reino de Deus, está em operação entre os filhos dos homens. Este é um dos sentidos de Mateus caps. 11,12 e13. O capítulo 12 afirma que desde os dias de João até agora, o Reino dos Céus ou Reino de Deus é tomado à força, e quem usa desta força se apodera dele (NVI).

O Reino de Deus conforme vimos é o Reinado Redentor de Deus em operação: (Mt caps. 11,12). O Senhor Jesus quando ofereceu o Reino de Deus aos homens, não fez oferta de um Reino Político nem envolveu bênçãos nacionais e materiais.
Os judeus queriam um Reino Político para vencer seus inimigos; e quando ele multiplicou alguns peixes e pães a fim de alimentar uma multidão de cinco mil pessoas, quiseram-no aclamar Rei (Jo 6.15).
O Senhor também deixa claro um novo relacionamento, não mais familiar, porém, pessoal (Mt 10.34-41).

Fundada no Dia de Pentecostes, a Igreja cresceu e se multiplicou e continua a chamar pessoas oriundas de todos os lugares e classes sociais, sejam homens, sejam mulheres ou crianças, para fazerem parte do Reino de Deus; e cabe à Igreja, apresentar Jesus como único Salvador do mundo. Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem (Jo 10.30).

O Reino de Deus presente na igreja: Os judeus dos dias do ministério de Jesus, e também os seus discípulos, esperavam que o Messias fosse um rei davídico, conquistador, diante dos quais os inimigos de Deus não podiam lhe oferecer nenhuma resistência. Então, surge Jesus, nem como rei davídico conquistador, nem como o glorioso Filho do Homem Celestial como relata Daniel cap.7. Mas, um homem humilde entre os demais homens.
As pessoas não entendiam como Ele operava tantas obras maravilhosas. Quem sabe, poderia ser o Messias.
Quando Ele multiplicou pães e peixes e alimentou cinco mil pessoas chegaram a conclusão de que era Ele, realmente, o Messias; e quiseram aclamá-lo como Rei. “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo para o fazerem Rei, tornou a retirar-se, ele só, para o Monte”. (João 6.15).

Tanto os judeus como os discípulos não conheciam Isaias cap.53, não sabiam que esse capítulo fazia referência ao Messias; aguardavam apenas um rei conquistador ou um Filho do Homem Celestial. Jamais esperavam um Servo Sofredor.
Muitos dos discípulos que seguiam a Jesus ficaram tão decepcionados que começaram a voltar atrás e deixaram de seguir a Jesus. (Jo 6.66).

Vendo Jesus que muitos dos discípulos voltavam atrás e o abandonava, perguntou aos doze: Quereis vós também retirar-vos? (Jo 6.67). Então Simão Pedro falando em nome dos doze, disse: Senhor, para quem iremos nós se tu tens palavra de vida eterna? (Jo 6.68). E nós temos crido e conhecido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus (Jo 6.69).

Por esse tempo, o círculo íntimo dos doze começou a perceber que apesar do fato de Jesus não ser o rei davídico que eles esperavam, todavia, Ele era o Messias; e o Reino, na verdade, estava presente na pessoa e na missão dele. Daí a pergunta de Jesus a eles em Cesaréia de Felipe: Quem dizeis que Eu sou? Novamente Pedro respondeu pelos outros: Tu é o Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mt 16.13-16).

Quando Pedro declarou que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus Vivo, Jesus disse assim: “Tu és bem-aventurado porque não foi carne nem sangue, mas meu Pai que está nos Céus; pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
 É esta Igreja que nasceu visivelmente em Pentecostes que representa o Reino de Deus na presente Era. É através dela que Deus exerce o seu domínio entre os filhos dos homens. É a ela que Deus vê e que ele chama de minha Igreja.
Essa Igreja tem algumas marcas:
·         Em primeiro lugar – Ela é cristocêntrica (At 2.36; 1 Co 2.2).
·         Em segundo – ela cresce em sentido quantitativo e qualitativo no poder do Espírito Santo (At 2.41,47).
·         Em terceiro – A Igreja nunca deve substituir Jesus Cristo por nenhum outro, em suas pregações. Ele é o fundamento de todas as coisas.

Quem ó o maior no Reino de Deus? Mateus nos relata como os discípulos de Jesus se preocupavam em querer ser o maior no Reino dos Céus.  Jesus mandou trazer uma criança e pôs no meio deles, e disse: Vocês estão vendo essa criança?
Se vocês não se tornarem como ela de forma alguma entrareis no Reino dos Céus; porque aquele que se tornar humilde como essa criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem receber uma criança tal como esta, a mim me recebe (Mt 18.1-5).
Por que Jesus usou o exemplo de uma criança para demonstrar as características dos súditos do seu Reino?
Porque as crianças não estão preocupadas com cargos ou posições. Elas são humildes, sinceras e manifestam a pureza de Cristo (Mt 19.13-15).

CONCLUSÃO
Como servos de Deus, devemos ser os “maiores” em humildade, amor ao próximo, sabedoria, domínio, próprio e fé, entre outras virtudes.
Jesus deixou bem claro que a verdadeira grandeza não consiste nos bens materiais, na fama ou no poder. A verdadeira grandeza está num coração quebrantado, contrito e puro diante do Senhor (Sl 34.18; 51.17).
O maior no reino de Deus é o servo de todos (Lc 22.26,27) . É o que serve aos enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada em troca (Tg 1.27).
Nisto, Cristo é o nosso supremo exemplo.
Sendo Ele o Deus “bendito eternamente” (Rm 9.5), por amor de todos nós, humilhou-se e entregou-se a si mesmo como sacrifício expiador dos pecados do mundo (Ef 5.2; Fp 2.5-11).

Neste mundo, a Igreja de Cristo que somos nós, temos a responsabilidade e o compromisso de servirmos ao Senhor e ao próximo (Fp 2.3,4), – para isto fomos chamados por Ele.
Um dia, estaremos todos com o Senhor nos Céus, desfrutando do seu Reino Eterno, mas enquanto estamos a aguardar, miremo-nos no exemplo de Cristo – que sendo Deus, tomou a forma de servo (Fp 2.5-11).

Neste desempenho utilizemos nossa própria vida como exemplo, nosso testemunho. Não nos poupemos no cumprimento da Grande Comissão, pregando o Evangelho do Reino por todo o mundo, e em testemunho de todas as gentes...(Mt 24.14).

Fontes de Consulta:
Manual do Professor EBD-CPAD – 3º Trimestre-2011
CHAMPLIN, R.N. - Enciclopédia de Bíblia – Teologia e Filosofia  - Edit Hagnus
PENTECOST, J.Dwight – Manual de Escatologia – Edit.Vida
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne
LADO, George Eldon – O  Evangelho do Reino – Shedd Publicações
LLOYD-JONES, D.Martin – Estudos no Sermão do Monte – Edit. Fiel da Missão Evang. Literária
RIDDERBOS, Herman – A Vinda do Reino – Edit. Cultura Cristã
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos Pós-Modernos – Edit Cultura Cristã
NEE, Watchman – A Igreja Gloriosa – Edit. Árvore da Vida
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)


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Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa Barboza

Leitura Bíblica em Classe 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A BATALHA ESPIRITUAL ENTRE O CASAMENTO E A FAMÍLIA

Transversalização do Debate – A Crise Cultural no Casamento

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às 13h do Brasil:
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Textos Bíblicos para Reflexão:
Gênesis cap. 2, ver. 18, 21, 23, 24


Celebrando 40 anos de Casamento

“E disse o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como que diante dele....... Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar:.....E disse Adão: esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada......... Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”

APRESENTAÇÃO:

A Batalha Espiritual faz parte da vida de casados e da educação dos filhos desde o início.
A narrativa bíblica fundamental em Gn cap. 3, vers. 1-6, relata como Satanás, o tentador, convenceu a primeira mulher a transgredir o mandamento de Deus e como o marido a seguiu e pecou também.

Jardim do Éden
DESENVOLVIMENTO:

 “ .... É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim? E disse a mulher a serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis deles, nem nele tocareis.

Entretanto Deus não havia falado que era proibido tocar no fruto, apenas não comer. O desvio da mulher teve início ai, quando ela mentiu.
Então, a serpente disse à mulher: certamente não morrereis.
E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

A coisa que mais levou a mulher em seu diálogo com a serpente, a se rebelar contra Deus, foi aceitar a mentira da serpente: “ser igual a Deus” (Gn 3. 5).

Desde então, o casamento se parece mais com uma guerra pelo controle e uma série de tentativas, conscientes e inconscientes, de manipulação do que de um paraíso edênico.

O primeiro caso de rivalidade entre irmãos do qual se tem conhecimento resultou no assassinato de Abel por seu irmão, Caim, por inveja e ciúmes. “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando ele no campo, se levantou Caim contra seu irmão Abel e o matou. E disse o Senhor a Caim: onde está Abel, teu irmão? E ele disse: não sei; sou eu guardador de meu irmão? E disse Deus: que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão” (Gn 4.8-11).

No Novo Testamento a situação da família não é diferente.
Em toda a Bíblia encontramos relatos de diversas conseqüências do pecado nos relacionamentos conjugais e familiares, desde a queda.
Pode-se dizer que o texto mais importante a tratar sobre Batalha Espiritual é Efésios cap. 6.10-20.
O texto nos mostra que não temos de lutar contra a carne nem contra o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Antes dessas considerações sobre Batalha Espiritual, o apóstolo Paulo mostra uma apresentação do casal como uma figura da Igreja e afirma: por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne, e prossegue o apóstolo dizendo:  Grande é esse mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido (Ef 5.28-33).


Em nosa Morada de Portugal

CONCLUSÃO:

Em seguida Paulo aconselha pais e filhos dentro do relacionamento familiar. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor; porque isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, porque é o primeiro mandamento com promessa, para que te vás bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.1-4).
E vós pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mãos criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.



Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por melhor que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fomos chamados para a Comissão Cultural debaixo do senhorio de Cristo. A chamada para criar uma Cultura segundo os padrões estabelecidos por Deus para os homens; pois Deus se importa tanto com a redenção das almas, quanto com a restauração de sua criação.

Deus nos chamou para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça comum, isto é, levar adiante o trabalho de Deus de manter a criação através da promoção da justiça e retenção do mal.

 Para tanto, devemos traduzir a revelação de Deus para a linguagem do mundo, devemos ser capazes de falar ao cientista na linguagem da ciência, ao artista na linguagem da arte, ao político na linguagem da política. O cristão não é chamado apenas para salvar almas, mas também para salvar mentes.
Paulo assim se expressou em 1 Co 9.19-22 “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais........Fiz-me como fraco para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”.

Nosso trabalho não é tão somente construir a igreja, mas também construir uma sociedade para a Glória de Deus.








Fontes de Consulta:
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)
Da Mulher (CPAD)



A CRISE CULTURAL NO CASAMENTO

Contextualização para Debate

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
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Evento Social - Olinda-PE.Br


APRESENTAÇÃO:
Os tribunais e autoridades públicas têm decidido, decretado e se pronunciado em favor de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A mídia também tem mostrado uma tendência simpatizante com esta causa.
Enquanto isso, outros membros do governo atual declaram oficialmente que favorecem uma emenda constitucional que defina o casamento como união estável entre um homem e uma mulher.
E com base em nossas convicções, de que a Crise Cultural com respeito ao casamento e à família, tem suas raízes em uma crise espiritual. Cremos firmemente que a única solução consiste em resgatar e reconstruir os fundamentos bíblicos destas instituições – casamento e família.

DESENVOLVIMENTO:
Nos últimos anos, a estrutura que até pouco tempo atrás fora considerada uma família “normal”, constituída de pai, mãe e filhos, tem sido vista cada vez mais como uma dentre várias opções, a ponto de não poder mais afirmar ser a única ou a mais elevada forma de organização dos relacionamentos humanos – casamento e família.
A visão judaico cristã do casamento e família, cujas raízes encontram-se nas Escrituras Hebraicas do Antigo Testamento, foi substituída, em grande medida, por um conjunto de valores que prezam por direitos humanos e realização pessoal;  e utilidade a nível individual e social.
 Podemos dizer que casamento e família são instituições sitiadas no mundo de hoje e que, no tocante a essas questões, a própria civilização atual se encontra em crise.
A crise cultural de nossos dias, porém, é apenas um sintoma ou o sintoma de uma crise espiritual profunda que continua corroer os fundamentos de valores sociais, outrora considerados comuns.
Como vivemos na Era Pós-Moderna, onde os valores são relativos e cada pessoa tem a sua cosmovisão, ou seja, sua própria visão de mundo; com isso desprezam os valores eternos e insolúveis estabelecidos por Deus.
Se Deus, o Criador, instituiu de fato – casamento e família, conforme a Bíblia ensina, e se há um ser maligno chamado Satanás que guerreia contra os propósitos criadores de Deus neste mundo, não se espante ao ver que os alicerces divinos dessas instituições estejam sobre ataque serrado nos últimos anos.
Quer percebamos ou não, nós, seres humanos, estamos envolvidos em um conflito espiritual e cósmico – entre Deus e Satanás; no qual casamento e família são áreas de suma importância dentro das quais são travadas batalhas espirituais e culturais.
Se, portanto, a crise cultural é sintoma de uma crise espiritual subjacente, a solução também deve ser espiritual, e não apenas cultural.

CONCLUSÃO:
Se queremos fazer diferença em nosso mundo, devemos compreender profundamente essas visões contrárias da realidade, pois elas são as raízes dessa crise cultural.
Na cosmovisão hoje dominante, onde tudo é relativo, não se pode, portanto, contestar nenhum conceito nem se pode considerar superior a qualquer outro conceito, mesmo que esteja fora dos fundamentos estabelecidos por Deus.
Os cristãos devem entender o choque de cosmovisões que está mudando a face de nossa sociedade. E devemos estar preparados para responder quando as pessoas se tornarem desiludidas com as falsas crenças e os falsos valores e começarem a buscar as verdadeiras respostas. Devemos saber não só qual é a nossa cosmovisao, e porque acreditamos nela, mas também como defendê-la.
Devemos também ter algum entendimento das cosmovisões contrárias e porque as pessoas acreditam nelas.
Somente assim podemos distinguir o falso do verdadeiro.


Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por melhor que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

A FAMÍLIA COMO UM PROJETO DE DEUS

Transversalização do Debate – A Família nos Tempos Pós-Modernos

Programa Missionário “ Andando Por Onde Jesus Andou”.
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às 13h do Brasil: Produção e Apresentação do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Textos Bíblicos para Reflexão:
Gênesis cap 1, vers. 27,28

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus os criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”

                             APRESENTAÇÃO

Família - A Coroa da Criação de Deus na Terra
Deus foi quem criou a família e a formou para ser um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges; um núcleo por meio do qual as bênçãos de Deus fluiriam e se espalhariam por sobre a terra.

DESENVOLVIMENTO:

O relato da criação de Deus trazida no primeiro capítulo do Livro de Gênesis, relata o sexto dia da criação. O último dia portanto, e, neste dia o Senhor formou o homem e a mulher; dando-lhe entre outras ordens, a seguinte ordem: “multiplicai-vos”.
Ficando então, desta forma, instituída a família neste dia; não por ser de menor importância, e sim por ser uma obra prima, um fechamento perfeito de sua criação sobre a terra; não somente por um critério de beleza formal, mas, muito mais pela sua utilidade à humanidade.

Homem e mulher, portanto, fazem parte do mesmo Projeto de Deus. Ambos sentem-se tão necessários um ao outro quanto o ar que respiram. Esta interdependência é inerente à formação moral e espiritual do próprio ser.

A união conjugal, portanto, antes de ser um contrato jurídico era um ato de amor, companheirismo e cumplicidade em que as principais necessidades humanas eram completamente satisfeitas.
Homem e mulher se auto realizam um no outro.

A união de um homem com uma mulher pelos laços indissolúveis do matrimônio estabelecido por Deus, é de tão difícil compreensão humana, que um grande sábio achava mais fácil entender o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar, ou, ainda, da águia no céu, do que a união de um homem com uma mulher (Provérbios 30. 18,19).

A família começa com o casamento.
Quando Deus criou Adão e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á  à sua mulher, e serão ambos uma  carne" (Gênesis 2:24).

Este plano é claro; um homem ligado a uma mulher.
 Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este, ainda é o plano de Deus.
Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida.
Somente a morte deve cortar este laço. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, estar-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido (Romanos 7.2,3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento.
Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus. “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hebreus 13:4).
Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros. “....mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher,e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência e da mesma sorte a mulher, ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tentem pela vossa incontinência”.  (1 Coríntios 7.2-5).
As relações sexuais devem ser, de acordo com as escrituras, sempre dentro do matrimônio.
As relações sexuais extra-conjugais, segundo a Bíblia são claramente proibidas. “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” “ (Hebreus 13:4).
Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias completas, com pai e mãe. “Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não dêem ocasião ao Diabo de maldizer”. (1 Timóteo 5:14).

CONCLUSÃO:
O grande problema da Pós-Modernidade é que os homens tiraram Deus da posição de autor e criador da instituição do casamento e da família; abrindo-se assim uma porta para inúmeras interpretações humanas sobre o casamento e a família.

Existem diversos tipos de família neste mundo pós-moderno.
Referimo-nos à família natural que Deus criou: pai, mãe e filhos, e não da cópia de que muitos estão querendo chamar de família, porque o que for diferente desta ordem está fora do Projeto de Deus para a família.






Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por melhor que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fomos chamados para a Comissão Cultural debaixo do senhorio de Cristo. A chamada para criar uma Cultura segundo os padrões estabelecidos por Deus para os homens; pois Deus se importa tanto com a redenção das almas, quanto com a restauração de sua criação.

Deus nos chamou para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça comum, isto é, levar adiante o trabalho de Deus de manter a criação através da promoção da justiça e retenção do mal.

 Para tanto, devemos traduzir a revelação de Deus para a linguagem do mundo, devemos ser capazes de falar ao cientista na linguagem da ciência, ao artista na linguagem da arte, ao político na linguagem da política. O cristão não é chamado apenas para salvar almas, mas também para salvar mentes.
Paulo assim se expressou em 1 Co 9.19-22 “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais........Fiz-me como fraco para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”.

Nosso trabalho não é tão somente construir a igreja, mas também construir uma sociedade para a Glória de Deus.



Fontes de Consulta:

COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
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A FAMÍLIA NOS TEMPOS PÓS-MODERNOS

Contextualização para Debate 
Pr. Jão Barbosa da Silva e Mss. Laudicéa Barboza
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                                                APRESENTAÇÃO

2ª.Igreja implantada pelo Pr. João Barbosa em Lisboa-Pt
 Os novos valores que inspiram a sociedade contemporânea excedem e rompem, definitivamente, com a concepção tradicional de família.
A arquitetura da sociedade moderna traz um modelo familiar descentralizado, democrático, igualitário e desmatrimonializado.

DESENVOLVIMENTO
Com efeito, a família tem o seu quadro evolutivo atrelado ao próprio avanço do homem e da sociedade, mutável de acordo com as novas conquistas da humanidade e descobertas científicas, não sendo aceitável, nem admissível, que esteja submetida a idéias estáticas, presas a valores de um passado distante.

 De forma simples e clara, a família é uma Entidade histórica, ancestral como a história, interligada com os rumos e desvios da história, ou seja, a família e a história sempre coexistiram dentro do processo evolutivo da humanidade e consequentemente encontram-se atreladas na sua forma de caminhar. Se a história sofrer alterações não há como a família não acompanhar.

Ela mesma – a família torna-se mutável na exata medida em que mudam as estruturas e a arquitetura da própria história através dos tempos.
É correto, pois, concluir que entrelaçada a feição da família como retrato da própria sociedade, consideradas as circunstâncias de tempo e lugar, podermos afirmar seguramente, da necessidade de uma compreensão contemporânea, atual, da entidade familiar, considerados os avanços técnico-científicos e a natural evolução filosófica do homem.


É certo e não contraditório, que a família caracteriza uma realidade presente – hoje com a família pós-moderna, antes – desde os primórdios quando Deus formou a primeira família no Jardim do Éden, e com a família das futuras gerações; mesmo com cosmovisões diferenciadas, a família transcende o fenômeno exclusivamente biológico, para buscar uma dimensão mais ampla, fundada na busca da realização pessoal de seus membros.

CONCLUSÃO
Sendo a família composta por seres humanos, decorre, por conseguinte, uma impossível modificação na feição da família, que tem se apresentando sob tantas e diversas formas, quantas forem as possibilidades de se relacionar, bem como, de expressar o amor.

De acordo com o Projeto de Deus para a família, através dos tempos, os seus conceitos fundamentais estabelecidos pelo próprio Deus, não sofrem alteração; apesar de a revelia dos seus elementos fundantes, muitas pessoas vêm alterando os fundamentos dessa instituição sagrada – a família – de acordo com os valores e ideais predominantes em cada momento histórico.

Vivemos assim, um novo tempo para a família: uma nova fotografia na pós-modernidade.
Entre as incontáveis mudanças que se dão no mundo contemporâneo, nenhuma é sentida de forma tão intensa, quanto aquelas que se desenvolvem nas vidas pessoais dos seres humanos (na sexualidade, no casamento, nas formas de expressão e de afetividade, etc.).